Psicóloga
Natalia
Martínez
Stoessel
Com orientação Psicanalítica
S
Sou argentina, aos dezenove (19) anos decidi
migrar para o Brasil, onde realizei o Curso Superior
de Psicologia na Faculdade CESUSC,
Florianópolis, SC, Brasil.
Uma vez formada, viajei ao exterior para ter outras novas experiências, dentro dos lugares que visitei e acabei morando por um determinado tempo: Canadá e México. Na época da pandemia de COVID-19 tomei a decisão de voltar a morar no Brasil.
Paralelamente a esta experiência de migrar e respirar outras culturas diferentes, desde 2017 encontro-me atuando na clínica particular atendendo crianças, adolescentes e adultos sob orientação psicanalítica.
Trabalhei de forma voluntária em alguns projetos sociais-comunitários através do Instituto Quereres, são estes: Psicanálise no Território, atendendo à comunidade do Norte da Ilha em conjunto com o Conselho Tutelar Região Norte e; Quereres na Comunidade, onde realizei atendimentos à crianças e adolescentes vinculados ao Centro Educacional Marista Lucia Mayvorne e o Instituto Padre Vilson Groh e; Atendimento a Familiares e Amigos Vítimas de Suicídio.
Atualmente, sou pós-graduanda do curso de Especialização em Psicanálise e Análise do Contemporâneo pela PUCRS - Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, a qual é considerada uma das melhores universidades da América Latina.
Trabalho de forma Online com atendimento nos idiomas espanhol e português.


“Não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais: somos também o que lembramos e aquilo de que nos esquecemos; somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos ‘sem querer’.
Sigmund Freud
Um pouco sobre a Psicanálise
"Imaginemos que um explorador chega a uma região pouco conhecida onde seu interesse é despertado por uma extensa área de ruínas, com restos de paredes, fragmentos de colunas e lápides com inscrições meio apagadas e ilegíveis. Pode contentar-se em inspecionar o que está visível, em interrogar os habitantes que moram nas imediações - talvez uma população semibárbara - sobre o que a tradição lhes diz a respeito da história e do significado desses resíduos arqueológicos, e em anotar o que eles lhe comunicarem - e então seguir viagem. Mas pode agir de modo diferente. Pode ter levado consigo picaretas, pás e enxadas, e colocar os habitantes para trabalhar com esses instrumentos. Junto com eles, pode partir para as ruínas, remover o lixo e, começando dos resíduos visíveis, descobrir o que está enterrado. Se seu trabalho for coroado de êxito, as descobertas se explicarão por si mesmas: as paredes tombadas são parte das muralhas de um palácio ou de um depósito de tesouro; os fragmentos de colunas podem reconstituir um templo; as numerosas inscrições, que, por um lance de sorte, talvez sejam bilíngues, revelam um alfabeto e uma linguagem que, uma vez decifrados e traduzidos, fornecem informações nem mesmo sonhadas sobre os eventos do mais remoto passado em cuja homenagem os monumentos foram erigidos. Saxa loquuntur!".
S.Freud, 1896

Por quê fazer Psicanálise?
A Psicanálise é a clínica do particular, é a experiência do singular, é um dispositivo que trabalha com a escuta, escuta-se a história de cada pessoa. Ela brinda ao sujeito um espaço no qual ele pode contar sua história e re-contar a mesma quantas vezes for necessário, até dela se servir para gozar sem tanto sofrimento. Se escuta o que há de mais particular e com isto aliviar as dores da existência. Reconhece os pequenos detalhes que, para o senso comum não passam mais do que isso, mas na experiência analítica tudo conta.
Somos feitos por palavras, atravessados desde antes de nascer por elas, e construímos nossa vida não sem ser linguagem. Isto é particular da clínica psicanalítica. Portanto, por quê a psicanálise? As respostas vão variar, dependendo da transferência que cada um vai estabelecer ou não com a psicanálise. Porém, quando a palavra se faz circular, ela convoca ao sujeito junto com seus desejos, fantasmas, medos, angustias, os quais são estruturados a partir do inconsciente que, por sua vez, é estruturado pela linguagem.
Pois bem, somos sujeitos da palavra, da cultura, do Inconsciente.